“O Trofense perdeu seis pontos até agora com erros que não têm que haver. Chega. Se as pessoas querem a benesse de estarem aqui a não ser profissionais, têm de se lembrar que, ganhando muito ou pouco dinheiro, sendo a maior equipa ou a mais pequena, nós somos profissionais e vivemos disto. Não admitimos que gozem com a nossa cara. Chega”, disse após uma derrota em Pina Manique, onde relatou também uma alegada agressão a um diretor do Trofense. “Vale tudo, mas não vale assim. Senão qualquer dia estamos na selva”, acrescentou.
A primeira onda de resultados menos positivos levou Chaló a dar a volta aos planos de jogo. Dessa forma, foi com naturalidade que passaram para um 4-3-3, com a introdução de Beni no meio campo – para dar mais robustez física ao miolo e libertar Vasco Rocha com bola. De resto foi nessa estrutura tática que cresceu um dos bons valores do Trofense no mercado de Inverno. Reforço de janeiro, Youcef Bechou (bem conhecido de Chaló na Argélia) trouxe capacidade de explosão e irreverência técnica ao último terço. Como jogavam com… Sérgio Machado Sérgio Machado assinou pelo Trofense com a equipa em decréscimo de forma.
A solução passou por mexer as peças do puzzle. No ataque fez alinhar uma tripla que juntava irreverência, velocidade e perigo constante para os adversários. Bruno Almeida ocupava uma posição mais central, como ‘falso’ 9, e era responsável por viabilizar as arrancadas de Gustavo Furtado e Elias Achouri. Porém, também havia espaço para momentos de contemporização, com a bola a viajar entre os defesas com intensidade e fazendo uso da largura. Sem bola o trio atacante também se evidenciava, apresentando bons timmings de pressão em 1+2. Mais adiante, já com a presença de Bruno Moreira na frente, ganhavam outros argumentos na saída a jogar (nomeadamente o passe longo) e Bruno Almeida ganhava outra liberdade atrás de um jogador mais fixo.
À derrota penosa (3-0) juntou-se uma curiosidade: o onze inicial foi 100% Português e os jogadores do banco de suplentes eram todos Brasileiros. Curiosidades à parte, a Liga Sabseg avizinhava-se e o regresso aos campeonatos profissionais gerava expectativas. Onze do Trofense frente ao Porto B na Jornada 1 da Liga Sabseg E na estreia da Segunda Liga 2021/22, os Trofenses viajavam até ao Olival para defrontar o Porto B.
Assim sendo, nomes históricos como Serginho e Mika saíram para o Lusitânia de Lourosa. A grande base manteve-se, e nela constaram nomes como Matheus Índio, Bruno Almeida ou Vasco Rocha. Para aprimorar as opções vieram ainda Ange Mutsinzi (ex-APR FC), Elias Achouri (ex-Estoril Praia) ou Bruno Moreira (ex-Portimonense). Início positivo no Show de Bruno Almeida O Trofense arrancou a época a receber o Sporting da Covilhã, num encontro a contar para a Taça da Liga.
Sem receios, traz energia e velocidade ao último terço, mas também uma grande capacidade de rematar com facilidade. A Pérola – Elias Achouri Foto – eliasachouri / instagram Forte tecnicamente, Achouri foi uma das revelações na época do Trofense. O extremo de 23 anos destaca-se pela convicção com que parte para o drible (quase sempre bem sucedido) no 1 vs 1, e na capacidade de ‘armar’ o remate no último terço. Como jogavam com… Rui Duarte Rui Duarte partiu para a nova temporada com a base de jogadores que se sagraram vencedores do Campeonato de Portugal, apenas com alguns reforços pontuais que refinavam o onze titular.
Ainda à procura do primeiro triunfo viajaram até ao Seixal para enfrentar os ‘endiabrados’ jovens do Benfica B, mas o triunfo só haveria de chegar na companhia dos seus adeptos. A ‘fava’ calhou ao Penafiel, que perdeu por 2-1. À quarta jornada o Trofense já tinha experienciado todos os resultados possíveis. O plantel era algo inexperiente nestas andanças, mas para Bruno Almeida era apenas mais um dia no escritório. O ‘Messi da Trofa’ – assim era carinhosamente apelidado – mostrava-se aos palcos profissionais sem qualquer receio, e encantava os adeptos em cada estádio da Liga 2.
Pior desfecho aconteceria depois, já que nos quatro encontros seguintes apenas somariam um ponto. A vitória sobre o Benfica B e o empate sobre o Porto B ajudaria a aliviar a tensão, mas depois houve nova vaga sem triunfos – na qual se contam desaires frente a concorrentes na luta pela manutenção e alguns alegados erros de arbitragem em desfavor do Trofense. Francisco Chaló chegou mesmo a dar um murro na mesa.
Vitórias sobre Leixões (em dia de aniversário dos Bebés do Mar), Académico de Viseu e Varzim, nos três primeiros encontros disputados, catapultavam os Trofenses para o meio da tabela e colocava um sorriso no semblante dos adeptos. Ágil – Furtado deu trabalho às defesas adversárias (Foto: gustavosreal / instagram) Por essa altura, desfilava pelos relvados da Segunda Liga um trio de ataque temível, carregado de liberdade e criatividade. A tripla Bruno Almeida-Achouri-Gustavo Furtado, colmatou as baixas de Chaló no ataque e foi determinante na corrida aos pontos.
Mas o objetivo (manutenção) mantinha-se à distância de 2/3 triunfos. Com o calendário a recomendar prudência e, sobretudo, pontos, Sérgio Machado incutiu na equipa uma boa dose de pragmatismo. Por norma alternavam entre o 4-4-2 e o 4-2-3-1, que lhes conferia mobilidade no ataque: Bruno Almeida era responsável pela criação de jogo, os alas estavam bem abertos e tentavam potenciar combinações que os colocassem em boa situação para cruzar.
Sensivelmente dois meses depois acabaria mesmo por deixar o banco. Aposta certeira no tudo por tudo pela salvação Com apenas quatro encontros por jogar, a Administração Trofense sabia que não havia muita margem de erro na escolha do novo treinador. Desse modo, Sérgio Machado, técnico que tinha classificado a AD Sanjoanense para a fase de promoção à Liga 3 em 2020/21, foi o escolhido. E se o currículo de Sérgio Machado levantou algumas dúvidas aquando da sua contratação, os bons resultados rapidamente afastaram a desconfiança inicial. Foram quatro jogos, quatro vitórias, numa sequência perfeita que resultou na manutenção a uma jornada do fim. Para tal houveram dois fatores determinantes: a vitória sobre o Varzim (que empurrou os Lobos do Mar para o fundo da tabela e cavou uma distância considerável para os mesmos); e o ambiente no estádio do Trofense.
Após a perda de bola queriam de imediato recuperá-la, para, em 3/4 toques, chegar perto da área contrária. Mas na estratégia de Sérgio Machado houve ainda espaço para as individualidades brilharem. Achouri e Capita mostraram-se preponderantes ao apontar quatro golos cada nesta reta final. A velocidade dos Trofenses na saída para os ataques foi o espaço ideal para os dois atletas aparecerem. O Momento da Época Foto – cdtrofense / instagram A vitória sobre o Vilafranquense na última jornada foi a chave de ouro numa temporada desgastante. Para além de três pontos (que de pouco valiam uma vez que a manutenção estava assegurada), o triunfo significou também o pleno de vitórias para Sérgio Machado – 4 vitórias em outros tantos encontros.
CD Trofense - Nova etapa concluída com final perfeito - Especialistas de SegundaÉpoca do Trofense foi uma montanha de emoções. Três treinadores, craques a despontar e um final perfeito. Adeptos fundamentais na manutenção. Alegria – O Trofense resistiu a um ano difícil e vai continuar na Liga Sabseg (Foto: brunofilipealmeida10 / instagram) O Plantel O Clube Desportivo Trofense entrou para a época 2021/22 como detentor do Campeonato de Portugal. Por isso Rui Duarte manteve-se ao leme do grupo, mas a entrada no profissionalismo obrigou a mexidas cirúrgicas no plantel.
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As gentes da Trofa uniram-se na fase final da época e ’empurraram’ a equipa para triunfos importantíssimos. Se o Trofense conseguiu a manutenção, muito o deve ao 12º jogador! “Só vim com o objetivo de manter o Trofense na II Liga…era um risco, mas calculado” Apresentado – Sérgio Machado venceu a desconfiança com triunfos (Foto: zerozero. pt) Olheiro de Segunda O Craque – Bruno Almeida Foto – brunofilipealmeida10 / instagram Bruno Almeida foi um dos jogadores mais excitantes na época 2021/22. O médio criativo apresenta uma grande personalidade, chamando a si as decisões do jogo.
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Onze base/mais utilizado O Trofense de Rui Duarte alinhava num 3-4-3, que não hesitava em exercer pressão alta, com as linhas do meio campo e defesa bem juntas, para causar desconforto ao adversário – embora em jogos de menor favoritismo abdicassem de pressionar a primeira construção adversária, ativando a pressão apenas após a entrada no seu meio campo defensivo. Nos exercícios de pressão destaque para a coordenação entre Vasco Rocha e Matheus Índio (por vezes um mais posicional e outro mais intenso sobre o portador da bola). Com a posse do esférico gostavam de sair a jogar curto para atrair a pressão do adversário – muitas das vezes saíam com uma linha de quatro, convidando os alas a subir – e depois partiam rápido para o ataque ou esticavam jogo em Bruno Moreira, que tinha a capacidade de guardar bola e esperar por apoio.
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Uma vez no último terço a solução também passava por levar jogo para os corredores laterais – onde moravam alas com boa capacidade de cruzamento – para iniciar combinações curtas. De resto, na falta de soluções, aparecia o génio de Bruno Almeida, que muitas das vezes se juntava aos homens do meio campo para melhorar a qualidade na saída para o ataque. Como jogavam com… Francisco Chaló Francisco Chaló entrou no Trofense com urgência de pontos, mas com o plantel condicionado – para a estreia o técnico apresentou um banco de suplentes sem qualquer jogador de ataque e com dois guarda-redes, e por aqui se explicam as dificuldades iniciais.
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